domingo, 26 de dezembro de 2010
A FESTA DA FÉ
Ou NATAL, como é mais conhecida essa festa. Uma comemoração cristã, nessa época percebe-se mais tolerância, mais afetividade, sensibilidade e carinho.Quem dera esses sentimentos fizessem parte da rotina de todos no decorrer dos 365 dias de nossa contagem do ano. Esperamos que todos os nossos seguidores, suas famílias e todos que admiriam o programete Amigo Bicho, tenham tido um Natal de Paz e Luz.Contamos com o apoio de todos que colaboram conosco, no sentido de minimizar os problemas que afligem nossos queridos anjos disfarçados de bicho.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
ABANDONADO PARA MORRER
Semanalmente o GEPA recebe chamados para socorrer animais pelos mais diversos motivos. Por vezes é um cão que foi atropelado, uma cachorra que deu cria e não tem dono, um animal que está sofrendo maus tratos, enfim, os mais diversos motivos.
Mas na segunda-feira do dia 5 de Dezembro, o motivo foi outro. Fomos chamados para fazer algo por um cão abandonado na beira da estrada, no trecho da rua Ernesto Dornelles depois do calçamento, em frente a um armazém. Os proprietários do armazém estavam tentando alimentá-lo e hidratá-lo. A Francisca, não suportando mais vê-lo naquela situação, ligou para mim, pois não tinha mais a quem recorrer. Me dirigi até o local e a cena que vi foi a mais comovente e chocante com que me deparei nesses dois anos de GEPA. Um cão Capa Preta, com vários tumores pelo corpo ( um já tinha estourado), estava deitado embaixo de uma árvore (gesto de compaixão da Francisca, senão estaria no Sol). Inclinei me junto a ele profundamente penalizada e envergonhada, pois um ser da mesma espécie que eu era o autor de tamanha ingratidão e covardia. Estava com insuficiência respiratória. Tentei colocá-lo em uma posição mais confortável, mas as dor que ele sentia era tanta que olhava para mim e tentava com a boca impedir que o tocasse. O que mais poderia fazer por ele a não ser providenciar num gesto de misericórdia, a sua eutanásia.
Era um cão idoso, cujo pelo saia fácil em minhas mãos, seu porte era grande, característica de sua raça, estava com poucos dentes, afinal os anos certamente já pesavam em seu corpo. Confesso que chorei, e muito. Seu olhar era uma súplica , fiquei passando a mão em sua cabeça, conversando com ele amorosamente, para que seu último olhar contemplasse um ser humano que se compadecia de sua partida daquela forma tão cruel e ingrata. Em sua juventude deve ter sido um animal lindo, pois sua face ainda tinha resquícios de sua beleza. Fiquei me perguntando: Quantas vezes esse animal não protegeu seu dono? Quantas noites ele não ficou alerta para salvaguardar a propriedade de seu dono ? E no final de sua vida, quando mais precisava de ajuda, foi abandonado para morrer em uma agonia sem fim.
Como classificar um ser humano capaz de uma crueldade dessa? Poderíamos reunir todos os piores adjetivos para qualificá-lo, mas a única coisa que me passava pela mente era: Que triste alma habita o corpo de quem fêz isso.Alma perdida nas sombras de sua maldade , que percorre um pântano perigoso e que provavelmente o levará a um destino de resgate de sua inominável falta de misericórdia. Quando não há mais nada a fazer por um animal, só nos resta num ato de bondade, abreviar seu sofrimento.
Para o GEPA, cada ato desses nos causa dor, indignação e repúdio, assim como para todas as pessoas de bem. Mas, nos dá cada vez mais , a certeza de que os animais precisam da nossa voz, do nosso empenho e da nossa luta em nome deles. Seguimos na fé, de que a única forma de combater a maldade é espalhando o bem.
Maria de Fátima Carvalho Silveira
Mas na segunda-feira do dia 5 de Dezembro, o motivo foi outro. Fomos chamados para fazer algo por um cão abandonado na beira da estrada, no trecho da rua Ernesto Dornelles depois do calçamento, em frente a um armazém. Os proprietários do armazém estavam tentando alimentá-lo e hidratá-lo. A Francisca, não suportando mais vê-lo naquela situação, ligou para mim, pois não tinha mais a quem recorrer. Me dirigi até o local e a cena que vi foi a mais comovente e chocante com que me deparei nesses dois anos de GEPA. Um cão Capa Preta, com vários tumores pelo corpo ( um já tinha estourado), estava deitado embaixo de uma árvore (gesto de compaixão da Francisca, senão estaria no Sol). Inclinei me junto a ele profundamente penalizada e envergonhada, pois um ser da mesma espécie que eu era o autor de tamanha ingratidão e covardia. Estava com insuficiência respiratória. Tentei colocá-lo em uma posição mais confortável, mas as dor que ele sentia era tanta que olhava para mim e tentava com a boca impedir que o tocasse. O que mais poderia fazer por ele a não ser providenciar num gesto de misericórdia, a sua eutanásia.
Era um cão idoso, cujo pelo saia fácil em minhas mãos, seu porte era grande, característica de sua raça, estava com poucos dentes, afinal os anos certamente já pesavam em seu corpo. Confesso que chorei, e muito. Seu olhar era uma súplica , fiquei passando a mão em sua cabeça, conversando com ele amorosamente, para que seu último olhar contemplasse um ser humano que se compadecia de sua partida daquela forma tão cruel e ingrata. Em sua juventude deve ter sido um animal lindo, pois sua face ainda tinha resquícios de sua beleza. Fiquei me perguntando: Quantas vezes esse animal não protegeu seu dono? Quantas noites ele não ficou alerta para salvaguardar a propriedade de seu dono ? E no final de sua vida, quando mais precisava de ajuda, foi abandonado para morrer em uma agonia sem fim.
Como classificar um ser humano capaz de uma crueldade dessa? Poderíamos reunir todos os piores adjetivos para qualificá-lo, mas a única coisa que me passava pela mente era: Que triste alma habita o corpo de quem fêz isso.Alma perdida nas sombras de sua maldade , que percorre um pântano perigoso e que provavelmente o levará a um destino de resgate de sua inominável falta de misericórdia. Quando não há mais nada a fazer por um animal, só nos resta num ato de bondade, abreviar seu sofrimento.
Para o GEPA, cada ato desses nos causa dor, indignação e repúdio, assim como para todas as pessoas de bem. Mas, nos dá cada vez mais , a certeza de que os animais precisam da nossa voz, do nosso empenho e da nossa luta em nome deles. Seguimos na fé, de que a única forma de combater a maldade é espalhando o bem.
Maria de Fátima Carvalho Silveira
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
RINHAS DE CÃES
Esse é o resultado de uma rinha. Que ser humano doente tem prazer em ver isso? Seguramente alguém desprovido de humanidade. Transfere toda a sua ignorância, violência e covardia para o treinamento de cães
para briga. Quem é o irracional nessa história?
para briga. Quem é o irracional nessa história?
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
BELÍSSIMO
Recebi esta foto e estou dividindo com os seguidores e visitantes. Que bom que todos os cães fossem bem cuidados como esse belo galgo branco.
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